sábado, 7 de novembro de 2009

The end

Tudo tem um fim e este blog esticou o pernil, finou-se e foi desta para melhor. Que tenha um bonito funeral!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Saturday night fever

























Sábado à noite fui - ou melhor fomos, porque mais de 300 pessoas fizeram a mesma opção – a uma festa.

Ao jeito dos States, tratava-se da Gala dos 20 anos da Profitecla, sendo o principal motivo da festança a reunião de antigos e actuais alunos e professores da referida escola.

Ora, como sabem os que me conhecem, o meu jeitinho para as coisas do society, jet set, jet oito e afins é quase nulo - só não digo inexistente porque me fica mal - portanto, não estava muito para aí virada. No entanto, depois de diversos telefonemas, que foram subindo hierarquicamente, a solicitar a minha augusta presença, lá me decidi a ir, movida, acima de tudo, pela curiosidade de saber o que era feito dos antigos colegas. Convidei uma amiga e lá fomos, armadas com o mapa que me tinham mandado e convictas nas setas que tinham afirmado ter colocado nos pontos mais estratégicos.

A meio do caminho, numa zona de difícil identificação, paramos para ver o mapa e ler as indicações aduzidas e deparamo-nos com a seguinte indicacão: “quando chegar a Torre de Bera encontra um cruzamento a dizer Torre de Bera mas não é aí. É em Torre de Bera”

- Ora pois, tamos feitas – diz a minha amiga.
- Espreita aí a ver se vês as setas – acrescenta.
- Qual setas, qual carapuça. Até agora não vi nem uma. Estamos por nossa conta – digo eu.
- E agora? – pergunta ela.
- Agora? Quem tem boca vai dar a Roma, pois então – digo eu.

Depois de perguntar a gregos, a troianos e a gente autóctone, lá chegamos ao destino.

- Ó pá, isto é fino. Há trajes de gala, passadeira vermelha e tudo. Então e não me disseste nada – refila, desconsolada, a minha amiga.
- E eu é que sabia, só me disseram que era uma gala – justifico-me eu.
- Uma gala, ó parva, UMA GALA!!! TU NÃO SABES O QUE É UMA GALA?? – grita ela.
- Ó pá, saber até sei, já vi nas revistas da Caras, mas não liguei a cota com a perdigota – digo eu.
- Podias ter dito, porra, que tinha vindo vestida de outra maneira. Pensava que era só tipo jantar sem cerimónia – diz ela, desgostosa.
- Deixa lá, fazes pendant, comigo – digo eu.
- Pois, contigo e com a Cinderela depois da meia-noite, desgrenhada, esfarrapada e montada na abóbora – acrescenta ela.
- Vá, deixa-te disso. Vamos ver o pessoal. Anda que se faz tarde – incito.

Lá fomos e depressa chegamos à constatação que de pessoas conhecidas pouco havia e que dos antigos colegas éramos as únicas presentes.

A festa, diga-se e leia-se Gala, até que foi agradável, excepto o momento da fotografia frente ao painel decorado mesmo ao jeitinho da Caras. A sorte é que normalmente não publicam as fotos dos pedintes!